A versão final do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), apresentado hoje, dia 22, pelo Governo à Comissão Europeia, mantém os investimentos estratégicos para a região do Tâmega e Sousa contemplados na versão preliminar do documento. Estes investimentos correspondem a reivindicações da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIM do Tâmega e Sousa) e dos seus Municípios e alguns deles estavam já previstos no Programa Nacional de Investimentos 2030 (PNI 2030). A sua inclusão no PRR vai permitir acelerar a sua concretização e constituirá um dos maiores investimentos em infraestruturas rodoviárias na região.
As prioridades apresentadas pelo PRR para o Tâmega e Sousa garantem um conjunto de investimentos na rede rodoviária da região, a executar até 2026, entre eles a construção do IC35, ligando Penafiel (EN15) a Entre-os-Rios, a construção da ligação de Baião à Ponte da Ermida (Resende), a construção da variante à EN211, de Quintã (Marco de Canaveses) a Mesquinhata (Baião), com ligação ao concelho de Cinfães, e a construção da variante à EN210, de Celorico de Basto à A7.
Estas intervenções visam organizar e gerir melhor o tráfego rodoviário, retirando veículos das áreas urbanas e canalizando-o para corredores de tráfico rápido, com melhores condições de segurança, assim causando menos impactos a nível ambiental, mas também minorar os impactos negativos que a ausência destas ligações tem provocado na rede rodoviária da região e, consequentemente, nos agentes económicos, em especial na competitividade das empresas.
A estes investimentos, já previstos no PNI, somam-se a construção da ligação da Zona Industrial de Cabeça de Porca (Felgueiras) à A11 e a melhoria das acessibilidades à Área de Localização Empresarial de Lavagueiras (Castelo de Paiva). Trata-se de alavancar o investimento já efetuado nas Áreas de Acolhimento Empresarial destes concelhos, constituindo o suporte mais adequado para garantir a entrada e saída de mercadorias de forma eficiente e económica.
A concretização destes projetos irá assegurar a melhoria das acessibilidades na região do Tâmega e Sousa, permitir a redução do tempo de percurso nas áreas urbanas, desenvolver as condições de mobilidade, potenciando desta forma o crescimento económico e a criação de emprego na região.
Estes investimentos serão executados até 2026, com recursos que ascendem a 16.644 milhões de euros, dos quais 13.944 milhões de euros correspondem a subvenções e 2.300 milhões de euros de empréstimos.