O presidente da Câmara de Felgueiras, Nuno Fonseca, juntamente com o vice-presidente, o vereador do Desporto e o ex-chefe de gabinete, agora deputado do PS, António Faria, enfrentam uma investigação judicial. Segundo avançam vários órgãos de comunicação social nacionais, estes políticos são suspeitos de alegados crimes de prevaricação, relacionados com irregularidades em procedimentos de adjudicação entre 2018 e 2020.
A Lusa avança que já foram constituídos arguidos o presidente da Câmara, dois vereadores e o ex-chefe de gabinete do presidente da Câmara, estando indiciados por cinco crimes de prevaricação.
Os procedimentos sob suspeita, cinco no total, relacionam-se com a adjudicação direta de serviços de refeições. Duas empresas estiveram envolvidas, uma alegadamente gerida pelo presidente da câmara e sua companheira, e outra detida por um irmão do vereador Joel Costa.
O Felgueiras Magazine tentou obter uma reação e esclarecimentos junto da Câmara de Felgueiras, mas não recebeu qualquer resposta.
Já António Faria, em declarações ao Felgueiras Magazine, afirmou estar ciente dos factos apresentados pelo tribunal, mas recusou-se a comentar até ser formalmente notificado e ouvido pelas autoridades. “Enquanto não tiver a oportunidade de ser ouvido formalmente, prefiro não fazer comentários sobre o assunto. Estou confiante em demonstrar a minha inocência”. António Faria acrescentou que se for ser eleito nas próximas Legislativas, tenciona “aceitar o cargo de deputado na Assembleia da República”.
Por fim, o deputado do Partido Socialista referiu: “Deixemos a justiça fazer o seu trabalho com serenidade. Até lá é meu entendimento não prestar qualquer tipo de declaração. Apenas que estou de consciência tranquila de todos os atos que fiz enquanto chefe de gabinete nesta e noutras matérias. Deixemos a justiça fazer o seu trabalho.”