Nascida em 1999, a Pastelaria Dona Laura é um negócio familiar, gerido por Eurico Araújo, e pelo irmão Bruno Araújo, o pasteleiro principal dos espaços. Eurico Araújo, conta que na altura ficava nos estabelecimentos “para ajudar”, e que, se a vida não tivesse tomado este rumo, provavelmente estaria a trabalhar “na área da informática”.
A Pastelaria Dona Laura possui presentemente dois estabelecimentos, um aberto em 1999, e o outro em 2007. “Tínhamos uma terceira pastelaria que abrimos em 2002, no entanto, como era mais retirada do centro, decidimos vendê-la”.
Para Eurico Araújo, a diferença da casa está na vontade de “fazer melhor, quer seja no atendimento ou na qualidade. Queremos ser cada vez melhores, e apostamos sempre em bom produto e muita qualidade”, sublinha o gerente. Aqui nasceu “o croissant de Felgueiras”, fruto da “qualidade, sabor, e autenticidade da casa”.
É com convicção que Eurico assegura que “têm sido anos positivos”, e diz acreditar que “com esta nova política que tem tido a cidade, temos condições para crescer no que toca a turismo”.
Quando perguntamos qual o momento mais marcante pela negativa na sua vida profissional, Eurico Araújo responde convictamente numa palavra: “covid”. Apesar disso, reconhece que este período trouxe algo positivo: “ajudou-nos a repensar algumas coisas de maneira diferente, a melhorar certos parâmetros como a vigilância, a segurança, e a higiene, e também a modernizar o mais rápido possível, para fazer face à dificuldade que encarámos”.
Arrependimento não é palavra que conste no dicionário de Eurico Araújo. O empresário comenta que se fosse hoje a única coisa que mudava a nível profissional era “não ter perdido tanto tempo, em certas situações”.
Questionado sobre o que faz falta a Felgueiras, o comerciante desejava “ter um parque da cidade próximo do centro, de preferência”, um “pavilhão multiusos para espetáculos”, e “um cinema, talvez trouxesse algum movimento”. Admite ainda seguramente: “um shopping sou completamente contra. Acho que a cidade é muito pequena para ter instalações dessa envergadura, e já existem muitos ao redor”.
Quanto ao futuro, Eurico Araújo diz que “só o tempo dirá para quem ficarão os cafés. Tenho filhos, mas terá de ser uma decisão deles. Antigamente era um pouco por arrasto, hoje em dia não. Há muitas áreas novas, e muitas opções”.
Em termos de expetativas, Eurico afirma que o objetivo é “continuar a crescer”, e garante não tencionar “abrir mais nenhuma pastelaria, por enquanto”, explicando ter “muito trabalho pelas mãos”, e gostar de “ter tudo controlado. Quanto mais abrir, mais difícil se torna para mim”, confessa.