Autor: Mário Adão Magalhães
Jornalista
Há meia dúzia de dias dizia eu que alguém andava a roubar os dias porque estavam cada vez mais pequenos.
Na verdade há meia dúzia de dias e (parece) foi ontem! Não tarda, ao ritmo que já estão a crescer, temos de novo a esplanada no jardim público, como eu prefiro escrever, a bombar.
Há um tempo a Comunicação Social com todo o dinamismo que hoje o mercado exige -, dava nota que na ESTG – Escola Superior de Tecnologia e Gestão – Politécnico do Porto, em Felgueiras, numa instalação delicada, uma falha técnica proporcionava que uns ratos (murídeos) se fizessem ver.
Ora diz o povo que por cada murídeo que vejamos há pelo menos uma colónia com meia centena. E na parte bem urbana da cidade há muitos anos que há alguns focos bem notórios, sobretudo junto dos contentores de lixo. (…)
Falha técnica é um qualificativo que fica sempre bem, tal como na actualidade uma dificuldade num computador de um serviço público, é uma falha no sistema: “não tenho sistema”!
Antes, no advento da informática nos serviços públicos, nalguma dificuldade era o computador que falhava. Como se as coisas não funcionem sob responsabilidade do homem que o programa.
Acontece que os dias, pese a irregularidade meteorológica, já estão novamente a crescer – para bem das minhas virtudes.
Não tarda, a esplanada no jardim público, na parte anterior da Praça da República, aí volta em força para bulir um pedacinho com o ambiente de Felgueiras.
Aconteceu no Verão passado, na esplanada, que uns circunstantes duma mesa se empolgaram. Dou-me a presenciar na falda da estátua de Magalhães Lemos um roedor que se passeava caprichosa e impertubavelmente.
Reitero: Diz o povo que quando vemos um roedor, há pelo menos uma colónia de meia centena.
(Não pratico deliberadamente o chamado Acordo Ortográfico).