O Felgueiras Magazine foi conhecer a Risema, que este ano completa 30 anos de existência. Situada no edifício Pinhal da Rabela, na Av. Dr. Ribeiro Magalhães, em Felgueiras, esta é a loja escolhida por muitas empresas de Felgueiras quando o assunto é informática, comunicações ou internet.
“Sempre estive ligado a informática. Éramos três amigos na altura, terminámos os estudos, e decidimos juntar-nos. Ao longo tempo os parceiros foram saindo e fiquei eu”, conta Paulo Carvalho, gerente da Risema. “Para conseguirmos chegar aos 30 anos, é preciso gostar muito do que se faz. Também o devemos aos nossos clientes, e acima de tudo às pessoas que trabalham comigo, e fazem com que isso aconteça”, explica o empresário. “A maior parte das pessoas trabalham há muito tempo comigo. O mais novo talvez há 14 anos, o mais antigo há cerca de 18”, afirma com orgulho.
Paulo Carvalho garante que os valores da sua empresa passam por apostar “na qualidade, segurança e na excelência dos serviços”, pois na Risema, “o cliente é para toda a vida”.
Num mercado com bastantes opções, Paulo Carvalho revela que a Risema diferencia-se da concorrência “pelo serviço, pela assistência técnica e pelo suporte”, uma vez que “o foco não é o momento da venda, mas o suporte posterior”.
Na missão da empresa está presente a colocação “das soluções adequadas à medida da necessidade do cliente”, e também o “fator preço”. “O nosso foco são as empresas, desde o mais pequeno café ou barbearia, até às empresas com dezenas de funcionários. Tratamos da instalação da rede, do bastidor, do servidor, dos postes, das impressoras, e também do software de gestão, faturação, stocks, contabilidade, e salários”, enuncia Paulo Carvalho.
A segurança informática é uma das áreas de negócio da Risema. Os recentes ciberataques a várias empresas portuguesas colocam a cibersegurança na ordem do dia. Paulo Carvalho observa que “a maior parte das pessoas não dão valor à segurança. Ouvem falar nas notícias que uma empresa sofreu um ataque informático, mas depois, não fazem nada para investir, para se proteger. Não apostam num antivírus, ou numa cópia de segurança”.
“Em Felgueiras o foco maior é a indústria”, e que por esse motivo acredita que as empresas pensem que “os dados que possuem não são assim tão cruciais”, e que só ficariam alarmadas “se soubessem que um concorrente consegue aceder ao sistema dele, consegue obter que preços está a praticar, e consegue saber quais os clientes que tem”, explica Paulo Carvalho. “Muitos deles pensam que isto não é possível, e que não lhes vai acontecer”, sensibilizando para o facto de que a proteção de uma empresa não deve ser vista como “um custo, mas como um investimento”, uma vez que, caso haja um ataque informático, “o prejuízo é grande, traz graves problemas de imagem, e claro perdas de receitas”.
Paulo Carvalho garante que toda esta logística é essencial para as empresas e para “a área da produção”, de modo a “medirem os dados na hora, e puderem reagir, se assim for necessário, uma vez que existem ferramentas para isso”.
Paulo Carvalho observa que nas empresas, em muitas situações, “está-se a trabalhar como se trabalhava no tempo da outra senhora, e não se pode. E essas pessoas, muitas vezes, são a barreira para a evolução. Não sabem, não aprendem, não vão ter formação, e querem continuar como antes”, explicando que hoje em dia não é necessário fazer tudo manualmente, dado que “já existem softwares, ferramentas, que fazem tudo de forma automática”, e que por isso não entende porque é que “na maior parte das empresas não há uma gestão da manutenção dos equipamentos, não há qualquer tipo de alerta para uma manutenção preventiva. Estragou avariou substitui. É muito assim. Depois há paragens de produção, que afetam toda uma cadeia, quando era desnecessário”.
Sobre o concelho de Felgueiras, Paulo Carvalho afirma convictamente que faria falta “um pavilhão Multiusos, que servisse para fazer feiras dos vários setores ao longo do ano, e que servisse também para espetáculos e eventos. Acho que falta cá uma estrutura dessas. Já para não falar do parque da cidade que poderíamos ter aqui no centro”, comenta.
Quanto ao futuro da Risema, o empresário deseja que a “empresa continue a evoluir, no sentido de cada vez mais conseguirmos que as soluções que existem, comecem a ser ainda mais utilizadas por estas empresas, e exemplo disso é a análise de dados”.