O novo disco de Dullmea, “Lloc Comú”, vai ser apresentado em formato de instalação sonora, na Biblioteca Municipal de Felgueiras, de 13 de maio a 3 de junho, de segunda-feira a sábado, das 14h às 18h.
É um trabalho que explora os conceitos de comunicação, diálogo, debate e consenso, instrumentos fundamentais a uma sociedade cada vez mais participativa.
Cada peça foi co-composta e co-gravada por Dullmea e um músico convidado através de um esquema de pergunta-resposta virtual, resultando num objeto verdadeiramente coletivo e dialogado.
Dullmea contou com os músicos convidados Ricardo Pinto, pianista do Porto, um dos mais relevantes criadores de música para teatro do país; Maria João, a voz emblemática do jazz em Portugal; Rui Rodrigues e Miquel Bernat dos Drumming, grupo de Percussão do Porto que tem sido um dos principais impulsionadores da evolução da percussão erudita em Portugal; Pedro Melo Alves, figura relevante do jazz contemporâneo e membro fundador de Omniae Ensemble, The Rite of Trio; Marcelo Rúben Aires, nome de destaque da bateria a nível nacional, membro fundador de Sullen e Rei Bruxo; Guilherme Lapa, contrabaixista e membro fundador dos coletivos Grão a Grão e Sono; Daniel Martinho, que foi Jovem Residente da Casa da Música e criador do álbum “Genealogy”; Tatiana Rosa, artista audiovisual, electrónica e flautista a residir em Amesterdão; Patrícia Lestre, voz, ukulele e arranjadora de Aquilo Que Vocês Quiserem; Frederic Cardoso, clarinetista que tem conquistado vários prémios em concursos nacionais e internacionais e dedica uma parte significante do seu trabalho à música de câmara e à música contemporânea; e o músico multi-instrumentista André Lourenço, membro fundador dos coletivos Trash Panda Collective e Pinturas Negras, a residir em Amesterdão.
Ricardo Pinto foi o responsável pela mistura e masterização de “Lloc Comú”. O design gráfico é de João Pedro Fonseca (Zabra).
Dullmea é um projeto que explora as infinitas possibilidades da voz e da eletrónica. Na sua discografia contam-se os discos “Keter” (2016), “Hemisphaeria” (2019) e [dʊl’mjə̯] (2020). No final de 2021 lança “Orduak”, um disco que foi aclamado pela crítica nacional e internacional. Dullmea já se apresentou ao vivo nos Países Baixos, Portugal, Espanha, Brasil, Alemanha, Dinamarca e Reino Unido. Compõe música para teatro.