O Felgueiras Magazine esteve presente na última edição da Lineapelle, prestigiada feira internacional de componentes para calçado, e visitou o stand da Poleva. Foi a primeira vez que a empresa de Felgueiras especializada em palmilhas esteve na feira, com o objetivo de mostrar ao mercado os produtos que têm desenvolvido.
José Guilherme Dias, responsável da Poleva, partilhou com o Felgueiras Magazine que a empresa ia à feira sem “grandes expectativas”, mas confiante de que fazendo o “máximo” iam conseguir “colher os frutos que as feiras podem dar”.
O responsável da empresa destaca o desenvolvimento interno completo dos produtos feitos na Poleva, desde a conceção em “3D” até ao “molde”, as “primeiras amostras” e “toda a produção”, oferecendo um serviço integral aos seus clientes, “maioritariamente fábricas de calçado”. Desta forma, “a palmilha vai diretamente para o sapato”.
A nova coleção da Poleva é uma fusão de materiais inovadores, incluindo “feltros, cortiças recicladas, cortiças sem ser recicladas, poliuretanos, poliuretanos reciclados”, sendo que todos eles podem ser misturados em função daquilo que “o cliente quer”, criando palmilhas não só ergonómicas e confortáveis, mas também apelativas esteticamente. Isto é de extrema importância pois, como salienta o responsável da empresa, “a palmilha é onde o pé está 100% do tempo”.
A sustentabilidade é um pilar fundamental para a Poleva, com a empresa a incorporar práticas ambientais responsáveis. José Guilherme Dias realça que tentam sempre “reduzir o desperdício”, muitas vezes ao “conseguir fazer mais com menos”. Além disso, 30% da energia da Poleva é produzida com painéis solares, e a empresa “é certificada com a norma de qualidade ambiental”, acrescenta o responsável.
Quanto às perspetivas para o ano de 2024, José Guilherme Dias mantém-se cautelosamente otimista, focado na inovação e na personalização para se destacar no mercado: “Nós trabalhamos sempre para o máximo, fazendo os melhores produtos e fazendo o melhor que podemos”. No entanto, considera que não pode “fazer grandes previsões”, pois têm de trabalhar em função do que surge no “dia a dia”.
Em baixo pode ver a reportagem em vídeo completa: