José Valente continua a percorrer um trilho desassossegado, mapeado pela constante descoberta de novas possibilidades musicais para o seu instrumento, a viola d’arco, agora com o novo álbum “Serpente Infinita”.
O violetista portuense revela assim a segunda etapa de uma inquietação pertinente inaugurada em 2015 com “Os Pássaros estão estragados”, desta feita tendo como ponto de partida o quotidiano enquanto terreno fértil para a apatia e para a banalidade, apresentando-nos uma peça obscura mas enérgica e virtuosa, carregada de nuances musicais cuidadosas, detalhadas e imprevisíveis. “Serpente Infinita” foi gravado a convite do Centro Internacional de Danças e Músicas do Mundo Ibérico – Musibéria, que publica este álbum sob a alçada da sua plataforma editorial, Respirar de Ouvido.
Classificação: M/12 anos.
Duração: 60 min. s/ intervalo.
Os bilhetes, têm um custo de 5 €.