A 105.ª edição da Lineapelle decorre de 25 a 27 de fevereiro em Fiera Milano (Rho), Itália, reunindo profissionais da indústria do calçado e componentes. Felgueiras, o maior polo do setor em Portugal, marca presença com 14 empresas, que vão apresentar as suas coleções de verão 2026.
A Lineapelle, que se afirma como a principal feira para a cadeia de fornecimento global das indústrias da moda, luxo e design, reúne curtumes, produtores de acessórios, componentes, tecidos e materiais sintéticos. Na última edição, registou mais de 23 mil profissionais da indústria, incluindo 17.573 compradores de 112 países.
No total, são as 33 empresas portuguesas participam nesta edição, número superior ao da edição de setembro, que contou com 31 expositores nacionais. A representação de Felgueiras também aumentou, passando de 12 para 14 empresas: Atlanta, Bolflex, Combocal, Exporsola, Flexospuma, ISI Soles, Itaflex, Marqsol, Poleva, Real Step, Sollini, Solpré, Teco e Vapesol.
A Itaflex, empresa de solas felgueirense, regressa este ano à Lineapelle após cinco anos de ausência: “Após uma pausa desde março de 2020, a Itaflex ponderou e decidiu que este clima de incerteza global é um excelente impulso para retomar a atividade em certames internacionais, especialmente na Lineapelle, que é o maior evento e montra de componentes do setor do calçado”, afirma Nuno Marinho, responsável da empresa.
A Itaflex encara o regresso com otimismo: “A Itaflex ruma a esta edição da Lineapelle com enorme positivismo, fruto de uma rigorosa preparação e com muitas novidades para apresentar aos visitantes. Temos grandes expectativas de estabelecer bons contactos e reforçar ainda mais a internacionalização da marca Itaflex”, refere Nuno Marinho.
Sobre a evolução do setor, o responsável da Itaflex considera que não se deve verificar um retorno ao cenário pré-pandemia: “A antiga normalidade não deverá voltar. Acredito que a normalidade dos próximos tempos será algo novo, uma constante adaptação a mudanças conjunturais e estruturais, algo a que a indústria e o comércio terão de se adaptar”, conclui.