Se já ficaste na dúvida sobre se uma pilha está realmente descarregada ou se ainda dá para aproveitar “só mais um bocadinho”, este truque pode mudar a tua vida. Ou pelo menos evitar uma ida desnecessária ao supermercado.
Estamos a falar do teste da queda – um método caseiro que se tornou viral na internet e que muitos juram ser eficaz para avaliar a carga de uma pilha alcalina. Mas será mesmo fiável?
Como funciona?
O processo é simples: deixas cair a pilha na vertical, a cerca de 10 centímetros de altura, sobre uma superfície dura (como uma mesa ou bancada).
- Se a pilha tombar discretamente ou ficar em pé, ainda tem carga.
- Se saltar ou fizer um ricochete mais acentuado, é sinal de que pode estar descarregada.
A explicação? As pilhas novas têm o seu interior preenchido por uma pasta densa e homogénea. À medida que a carga se esgota, essa pasta altera-se, formando gases e resíduos que afetam a estrutura interna – tornando a pilha menos “acolchoada” por dentro. O resultado? Salta ao bater no chão.
Mas atenção: não é um método infalível
Apesar de popular, este teste não é um método científico nem 100% fiável. Muitos fatores, como o tipo de pilha, o desgaste exterior ou a forma como cai, podem influenciar o resultado. Além disso, não funciona com todos os tipos de pilhas, como as recarregáveis ou de lítio.
Métodos mais fiáveis para verificar carga:
- Multímetro: mede a voltagem real da pilha (idealmente deve rondar os 1.5V numa pilha AA/AAA nova).
- Testador de pilhas: pequeno aparelho barato que te dá uma leitura visual da carga.
- Teste prático: inserir num aparelho e verificar se funciona (não recomendado para dispositivos mais exigentes).
Conclusão:
O truque da queda pode ser uma solução rápida e divertida para testar pilhas, mas não substitui ferramentas adequadas. Ainda assim, pode dar jeito em momentos de pressa – ou para impressionar os amigos com um “teste mágico”.
