Maria Clementina Coelho da Costa, fundadora da Delegação de Felgueiras da Cruz Vermelha, vai ser homenageada no próximo sábado, dia 27 de novembro, pelas 11h30 na sede da instituição, na rua dos Bombeiros Voluntários.
A iniciativa começa com a receção e visita dos convidados à sede da Instituição e a saudação de boas vindas pela atual presidente da delegação, Silvina Moura. Inaugurar-se-á a placa comemorativa do 40º aniversário da instituição, seguida da comunicação de agradecimento da homenageada, bem como o descerramento de uma lápide. Será feita a imposição da medalha e, depois do almoço, decorrerá um momento poético.
“Em 1981, por convite do presidente da Câmara Municipal de Felgueiras, Machado de Matos e com o apoio do presidente da Cruz Vermelha do Porto, a senhora D. Maria Clementina Coelho, assumiu a nobre missão de fundar o Núcleo de Felgueiras”, disse Silvina Moura, acrescentando que a instituição “apoiou as diversas tragédias humanas que afetaram Portugal e o mundo. Com o trabalho em equipa, amigos e sócios, conseguem abrir o primeiro posto médico em 1986, para benefício da comunidade felgueirense”, conta a atual presidente da Delegação.
Silvina Moura refere ainda que, graças aos “sócios e indústria de calçado”, a Cruz Vermelha de Felgueiras instalou a sua sede na rua dos Bombeiros Voluntários, onde a população pode usufruir de consultas de psicologia, fisioterapia, nutrição, recolha de análises clínicas, medicina interna, entre outras. A atual presidente da Delegação da Cruz Vermelha sublinha que “este é o motivo da homenagem a uma grande senhora que, após 40 anos continua a viver o seu dia a dia com alegria e espírito de missão”. Além de presidente, tem desempenhado outros cargos nesta estrutura local, como voluntária, sócia, membro do Conselho de Curadores, grande ativista do Clube da Artes, e, sempre participante entusiasta na vida da Cruz Vermelha” prossegue, elogiando Maria Clementina Coelho da Costa .
A Delegação da Cruz Vermelha de Felgueiras, atua na área do apoio ao domicílio, sendo esta a principal atividade desta estrutura. Atua também noutras áreas sociais, como o Banco de Ajuda Técnica, distribuição de roupas, calçado e géneros alimentares, fruto de recolhas e doações da comunidade. A Cruz Vermelha intervém também ao nível da formação: socorrismo, linguagem gestual e novas tecnologias.
Em termos de projetos futuros, Silvina Moura partilha que a missão da instituição passará por “continuar disponível para novos projetos de natureza social e humanitária, ter capacidade de adaptação para responder às necessidades da população, continuar a investir na formação profissional e institucional dos recursos humanos afetos a este serviço com o intuito de aumentar a nossa resposta, criando novos postos de trabalho, e, se possível, apoiar sempre e melhor os utentes e as famílias”.
A Cruz Vermelha Portuguesa, foi fundada em 1965, e é uma instituição humanitária de utilidade pública destinada a defender a paz, garantir o respeito pela dignidade da pessoa humana, menorizar os efeitos da guerra e a promover a vida e a saúde, embora preste serviços equiparados a Instituições de Solidariedade Social.