Autor: Pedro Fonseca
Mestre em Economia | Diretor do Felgueiras Magazine
diretor@felgueirasmagazine.pt
A loja Bebé&Mimos é um dos mais recentes estabelecimentos comerciais na cidade de Felgueiras. Está localizado no Edifício Impacto, perto da Casa das Artes. Vende, principalmente, artigos direcionados aos bebés: conjuntos de cama de bebé, babetes, toalhas de bebé, alcofas, malas e mochilas de maternidade ou roupinha para o bebé! Abriu em plena pandemia.
O espírito empreendedor está bem vincado nos felgueirenses. “O que me levou abrir a loja foi, essencialmente, o gosto de criar o meu próprio negócio, algo pensado, criado e idealizado por mim”, disse Adriana Marques, gerente da Bebé&Mimos, ao Felgueiras Magazine. A isto aliou-se o gosto de Adriana pela puericultura, e a “capacidade de surpreender nos artigos que idealizam, sempre a pensar no conforto dos mais pequenos. É fantástica a quantidade de peças que existem e as diversas funções que têm”.
Abrir uma empresa em plena pandemia, quando quase todo o comércio se ressente de quebras de faturação é um risco. “Tive e tenho receio, estaria a mentir se dissesse o contrário! A conjuntura económica é adversa. No entanto acredito que a vida tem de continuar, e que os artigos que vendo na minha loja são essenciais numa casa, portanto acreditei que fosse possível”, afirmou Adriana Marques, acrescentando que esta é “uma altura muito complicada para quem tem uma porta aberta, seja do artigo ou serviço que for. No entanto tive ao meu lado pessoas que me deram confiança e ajudaram para que não desistisse desta ideia, de criar algo meu”.
Todas as empresas de comércio local anseiam por dias melhores, longe da pandemia. “Se Deus quiser, havemos de retomar uma normalidade, com a Covid-19 efetivamente controlada. Aí as coisas podem desenvolver e evoluir um pouco mais… para já vou acreditando que as pessoas vão aparecer e comprar, e vou apostando também nas vendas on-line”, sublinhou Adriana Marques.
De março a setembro foram constituídas 119 empresas1 em Felgueiras, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE). Este número de novas empresas constituídas foi, inclusivamente, superior às 95 novas entidades constituídas em 2019 no mesmo período. São mais 24 empresas. Isto apesar da pandemia. Para este mesmo período, de março a setembro, o número de dissoluções foi de 26 entidades.
1Constituição de pessoas coletivas e entidades equiparadas (INE).