A Aclem, empresa municipal que gere a Casa das Artes de Felgueiras, “não é uma empresas sustentável”. Quem o afirma é a Juventude Popular (JP) de Felgueiras.
A Aclem é “um serviço externalizado que tem um custo elevado de manutenção (conselho de administração e pessoal) de cerca de 140.000.00€ anuais”, diz a JP num comunicado enviado à nossa redação, sublinhando que a empresa municipal “não cumpre com os critérios de sustentabilidade” previstos na Lei nº50/2012 Artº nº 62”, nomeadamente: “nos últimos três anos, as prestações de serviços cobrem, pelo menos, 50% dos gastos totais dos respetivos exercícios (cobrem apenas cerca de 1%)”; e “nos últimos três anos, o peso contributivo do subsídio é inferior a 50% das receitas (o peso contributivo, do subsídio à exploração é cerca de 70%)”.
Juventude Popular adianta que a Aclem deve ser “obrigatoriamente objeto de dissolução, no prazo legal de 6 meses”, defendendo que o Município deve “valorizar os serviços internos (nomeadamente a Divisão da Cultura) que já têm o seu chefe de divisão e todos os restantes funcionários ao seu serviço, sendo assim desnecessária a repetição cíclica de serviço e de capital humano, que no fim, é pago com erários dos felgueirenses”.