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“Como se aumenta a capacidade de produção num ambiente de escassez de mão de obra?”

Depois de no início de 2021 o Portal da APPICAPS ter publicado uma série de entrevistas a responsáveis de empresas do setor do calçado denominadas “Diário de um confinamento”, a Associação regressa agora com novas entrevistas, desta vez designadas “Diário de um desconfinamento”, que o Felgueiras Magazine aqui reproduz.

Em entrevista à APICCAPS, Manuel Silva, da Martiape, considera que na pandemia, a empresa priorizou “o instinto de proteção colocando a saúde pública, e o bem-estar de cada colaborador em primeiro lugar”, e só mais tarde analisaram o “impacto que isso teria” na gestão da empresa. Sobre 2022 ser um ano de afirmação do calçado português no exterior, o empresário acredita na capacidade do país, garantindo que “Portugal tem condições únicas para responder aquilo que é mais importante para as novas gerações, que são os paradigmas tecnológicos e de sustentabilidade”.

[Pandemia] – “A pandemia acelerou o processo de transição para o digital de forma rápida”;

[O futuro] – “Existe uma nova visão para o futuro que é mais evidente na nova geração, muito mais informada, mais exigente e com menos aversão à mudança”;

[Dificuldades do setor] – “Em termos económicos temos pela frente desafios importantes relacionados com escassez de matérias-primas, falta de mão de obra e aumento dos preços dos materiais”;

[Sustentabilidade] – “A sustentabilidade é uma evidência de tal forma consistente que está cá para ficar. É uma questão de sobrevivência”.

Leia a entrevista na integra:

A pandemia trocou literalmente as voltas ao setor do calçado. De que forma se adaptou a sua empresa a este período crítico?

No início, foi o instinto de proteção colocando a saúde pública e o bem-estar de cada colaborador em primeiro lugar. De seguida, tentamos interagir com todos os nossos clientes no sentido de perceber qual a estratégia de cada um e qual o impacto que isso teria na nossa gestão.

Com serenidade, analisamos todas as necessidades dos nossos clientes e fornecedores, em muitos casos colaboramos alargando prazos de recebimentos, e reduzimos prazos de pagamentos. Era importante reforçar parcerias.

Considera que o pior já passou?

Em termos pandémicos, que diz respeito à saúde pública, poderemos estar a chegar ao ponto de dizer que o pior já passou, embora nada se pode dar como garantido, porque este vírus já provou ser imprevisível. Em termos económicos, temos pela frente desafios importantes relacionados com escassez de matérias-primas, falta de mão de obra, e aumento dos preços dos materiais. Como aumentar capacidade de produção num ambiente de escassez de mão de obra?

Será 2022 um ano de afirmação do calçado português no exterior?

O ano de 2022 é sem dúvida um ano importante para a indústria portuguesa de calçado. Estamos no radar de todas as marcas internacionais, quer as grandes quer as pequenas. Portugal pode ser encarado como um “fator segurança”, e cabe-nos a nós compreender a fundo as necessidades dos nossos potencias clientes respondendo com soluções inovadoras, flexíveis, e tecnologicamente presentes.

Quais são as principais dificuldades que sente nesta altura?

A maior dificuldade nesta altura é a contratação de mão de obra, quer qualificada e mesmo não qualificada. Chegamos a um ponto que pura e simplesmente não há pessoas disponíveis para trabalhar e/ou para receber formação profissional. Recrutar pessoas mais qualificadas e com melhores remunerações poderá ser o caminho, mas tem que ser acompanhado por uma evolução tecnológica que permita o aumento da produtividade necessária.

Passada esta “tormenta”, o que ficou? Antevê alterações ao nível do perfil do consumo ou mesmo da estratégia de subcontratação das grandes marcas internacionais que favoreçam, por exemplo, uma relação de maior de proximidade?

A pandemia acelerou o processo de transição para o digital de forma rápida. Existe uma nova visão para o futuro que é mais evidente na nova geração, muito mais informada, mais exigente. e com menos aversão à mudança. Ora, se as marcas vão trabalhar para estes consumidores, têm que procurar parceiros flexíveis que sejam capazes de responder rapidamente, e que acompanhem os desafios colocados por esta transição. Somos nós que temos que ser capazes de demonstrar que temos essa capacidade de adaptação.

A sustentabilidade veio para ficar ou é, na sua opinião, uma moda passageira?

A sustentabilidade é uma evidência de tal forma consistente, que está cá para ficar. É uma questão de sobrevivência. E é também um fator de racionalidade económica, porque apesar de os custos atuais serem mais altos, o custo a médio-longo prazo será ainda mais alto se nada for feito. Todos teremos que fazer a nossa parte e como parceiros de outros intervenientes temos que estar disponíveis para apresentar soluções que possam contribuir para que, possam eles também ser mais sustentáveis. As novas políticas globais para a sustentabilidade e a necessidade de as cumprirmos, dão um enorme contributo para que surjam novas tecnologias, para que se reinventem processos, e novos produtos.

O que tem a indústria portuguesa de calçado para oferecer nos mercados externos?

A indústria portuguesa de calçado tem para oferecer, logo à partida, segurança no “sourcing” das grandes marcas. Este fator de segurança aumentou a sua importância com a pandemia. Portugal tem condições únicas para responder aquilo que é mais importante para as novas gerações, que são os paradigmas tecnológicos e de sustentabilidade.

Nos mercados externos, tem para oferecer aquilo que se pode considerar como conceito “chave na mão”, tornando-se na solução das marcas internacionais para as suas necessidades de “sourcing”, na categoria de produto “calçado”, apresentando soluções de conceção, desenvolvimento, produção e logística para essas marcas, isto é, agindo como marca própria no que diz respeito ao produto em si, mas deixando a responsabilidade da distribuição, marketing, e “brand building” para respetivas marcas.

Fonte: APICCAPS

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