A Casa das Torres, em Felgueiras, foi palco da assinatura do protocolo de cooperação entre o Conselho Empresarial do Tâmega e Sousa (CETS) e a Câmara de Comércio de Pequenas e Médias Empresas Portugal-China (CCPC-PME), orientado para a promoção de oportunidades de negócio bilaterais e para o apoio ao tecido empresarial.
O documento prevê uma colaboração mútua e ativa no sentido de promover o apoio à internacionalização das Pequenas e Médias Empresas do Tâmega e Sousa, com base na especialização produtiva da região e tendo em vista a promoção da projeção internacional da indústria transformadora da mesma, nomeadamente através do intercâmbio de oportunidades de negócio, da criação de um programa consistente de missões empresariais aos mercados alvo definidos para as empresas, mas também missões inversas.
Y Ping Chow, Presidente do Conselho Executivo da CCPC-PME, destacou que o protocolo recém-assinado reforça relações já antigas entre o CETS e a Liga dos Chineses. Sendo que “a Câmara do Comércio foi criada no ano passado, estamos focados no meio empresarial e, nesse sentido, gostaríamos de fortalecer as relações entre o Conselho Empresarial do Tâmega e Sousa e a nossa nova Câmara de Comércio. Tenho a certeza que com o apoio e esforço de ambos os dirigentes vai haver resultados”, acrescentou.
Para o CETS, o estreitamento de relações entre as duas entidades vai de encontro às políticas e práticas de internacionalização das empresas do Tâmega e Sousa, com vista à consequente melhoria da competitividade regional.
Emídio Monteiro, Presidente do CETS, reforçou que o protocolo visa “que a região do Tâmega e Sousa tenha um desenvolvimento mais atrativo e mais incisivo na China”, sendo que o upgrading empresarial, e consequente aumento de competitividade, será melhor conseguido quanto mais exposto estiver o território às dinâmicas internacionais e à inovação.
Salientou ainda que é função do Conselho Empresarial “dar a conhecer ao mundo, e neste caso à China, que a nossa região é de excelência na produção de vários produtos e na execução dos serviços, desde o setor do agroalimentar, passando pela fileira da moda, à construção, metalomecânica, à madeira e ao mobiliário, entre outros.” E, acrescentou: “Estamos dispostos a ajudar no crescimento económico da região e que os empresários tenham os frutos desta cooperação, que julgo que será de sucesso. A pandemia trouxe-nos um grande desafio de adaptação, de abertura ao digital e da forma como vivemos o conforto da nossa casa. Acreditamos que os setores da região oferecem a personalização do produto e serviço que a China procura”.