Autor: Mário Adão Magalhães
Jornalista
Mais que vontade, por imperativo do desenvolvimento e adaptação aos tempos actuais – eu ia escrever modernos, mas nem isso: – actuais, há que cuidar da eficácia delas. Delas, mais ou menos conseguidas.
Mobilidade é uma das que merece observação mais exaustiva. Caso de festas impactantes e quase inquestionáveis para Felgueiras, mas não tem cuidado disso. Antes, desprezado.
Vamos a coisas mais simples: os papéis de anúncios de óbitos ou de missas.
Houve em tempo uma atitude, penso que tácita, pelas agências funéreas, que foi reduzir o tamanho aos referidos anúncios.
Por algumas movimentações começou-se a centrar ou se quisermos concentrar os anúncios nalgumas paredes, sempre próximos dos estabelecimentos comerciais – que por força da procura dos anúncios, as montras beneficiam da visibilidade – porque muito legitimamente não ficam bem trinta panfletos e por tanto degradados a afeiar as montras e as paredes de suporte ou contíguas.
Referi trinta anúncios.
Houve em tempo um esmero maior pelo envolvimento de indivíduos que dedicavam mais atenção à matéria.
Evita-se ter panfletos cujos anúncios chegam a ser de um ou dois meses atrás. Não digo um nem dois meses pelo fluir deste trecho ao escrever: há, de facto, alguns anúncios com mais de dois meses ou até que por via da natureza se degradam completamente. (Salvo as colas, claro).
O que eu venho trazer de novo a par de descobrir a roda: Porque não as entidades competentes colocarem uns mostradores por locais estratégicos na cidade para aí se colocar os anúncios?
E se quisermos ser mais eficientes para não causar algumas desinteligências, colocar umas portas com uma chave distribuída pelos agentes funerários que colocariam os anúncios, fechavam, e voltariam para retirar e se for o caso, colocar outro.
Claro que poderia aventar aqui umas ideias mais industrializadas, mas isso seria, de facto, outro assunto.
(Não pratico deliberadamente o chamado Acordo Ortográfico).