Felgueiras será palco da partida da 7.ª etapa da Volta a Portugal em Bicicleta no dia 1 de agosto, marcando o início de um percurso de 160,4 quilómetros até Paredes. A etapa terá a concentração e a partida simbólica na Avenida da Liberdade, no centro da cidade.
Neste segmento que liga Felgueiras a Paredes, destaque para as subidas da Vandoma e de Baltar nos últimos 30 quilómetros, que poderá alterar as dinâmicas de corrida, apesar da inicial previsão de um dia favorável aos sprinters.
O evento deste ano, que decorre entre 24 de julho e 4 de agosto, é um dos mais rigorosos das últimas edições, com um percurso total de 1540,1 quilómetros, que inclui 32,2 quilómetros de contrarrelógio individual. Este formato desafiador foi pensado para testar os limites dos ciclistas e oferecer um espetáculo para os espectadores.
A competição vai iniciar-se com um prólogo de 5600 metros em Águeda no dia 24 de julho, preparando terreno para a intensa competição que se seguirá.
No dia seguinte, os ciclistas vão enfrentar a primeira etapa, cobrindo 158,2 quilómetros de Sangalhos até Miranda do Corvo. A meta coincide com uma exigente subida de 9,9 quilómetros com uma inclinação média de 8,3%, que dá direito a um prémio de montanha de primeira categoria.
A segunda etapa, uma jornada de 164,5 quilómetros de Santarém até Marvila, representa a primeira oportunidade palpável para os sprinters mostrarem a sua rapidez e tática. Esta etapa marca o regresso da Volta a Lisboa, o ponto mais a sul desta edição, após nove anos de interregno.
Após o embate inicial dos sprinters, a competição sobe de tom com a terceira etapa a partir do Crato e a culminar no alto da Serra da Estrela. Com 161,2 quilómetros e três contagens de montanha de terceira categoria, esta etapa é dominada pela ascensão de 20,2 quilómetros até as Penhas da Saúde.
A quarta etapa liga Sabugal à Guarda ao longo de 164,5 quilómetros, numa jornada que apresenta uma mistura de subidas de média montanha que exigem tanto a capacidade técnica quanto a resistência dos ciclistas, proporcionando um final estratégico antes do dia de descanso.
No regresso, no dia 30 de julho, os ciclistas partem de Penedono em direção a Bragança para a quinta etapa, fazendo 176,8 km. Já no dia seguinte, dirigem-se de Bragança a Boticas, ao longo de 169,1 quilómetros, com uma montanha de primeira categoria perto do final.
Segue-se depois a etapa que parte de Felgueiras e, a seguir, na oitava etapa, os atletas vão de Viana do Castelo até Fafe, num percurso de 182,4 quilómetros. Esta é a etapa mais longa da competição e, devido ao seu perfil ondulado, tanto pode beneficiar fugitivos audazes como sprinters capazes de superar elevações.
A penúltima etapa, a 3 de agosto, é uma das mais emblemáticas. Os competidores saem da Maia e vão enfrentar 170,8 quilómetros até Mondim de Basto, terminando no alto da Senhora da Graça. Este segmento da corrida é marcado por subidas exigentes, incluindo três de alta categoria antes da escalada final ao Monte Farinha.
Por fim, a Volta a Portugal conclui com um contrarrelógio de 26,6 quilómetros em Viseu, no dia 4 de agosto, que irá coroar o sucessor do suíço Colin Stüssi.
A Volta, que reúne 17 equipas de diferentes categorias, incluindo quatro ProTeams, todas elas espanholas (Burgos-BH, Caja Rural-Seguros RGA), Equipo Kern Pharma, Euskaltel-Euskadi), e 13 continentais (ABTF Betão-Feirense, AP Hotels & Resorts-Tavira-SC Farense, Aviludo-Louletano-Loulé Concelho, Credibom-LA Alumínios-Marcos Car, Efapel Cycling, Gi Group Holding-Simoldes-UDO, Parkhotel Valkenburg (Países Baixos), Petrolike (México), Project Echelon Racing (EUA), Rádio Popular-Paredes-Boavista, Sabgal-Anicolor, Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua e Team Vorarlberg (Áustria).
O desenho das etapas exige que os ciclistas estejam na sua melhor forma desde o primeiro até o último dia, mantendo a emoção e a incerteza quanto ao possível vencedor até ao fim.