Ter vários créditos ativos ao mesmo tempo é uma realidade comum para muitas famílias portuguesas. É normal sentir a pressão provocada pelo acumular das prestações de cartões de crédito, crédito pessoal, crédito automóvel, entre outros. Com o passar do tempo, pode tornar-se difícil gerir tudo de forma equilibrada.
É precisamente nestas situações que a consolidação de créditos, que permite agregar financiamentos num só contrato, pode ser uma solução eficaz, já que ajuda a reduzir os encargos e recuperar o equilíbrio do orçamento. Mas como saber se está na altura certa para dar esse passo?
Tome nota dos sinais que poderão indicar que juntar os seus financiamentos pode ser a decisão certa para a sua saúde financeira.
Deve consolidar os seus empréstimos?
Ao optar pela consolidação, a instituição financeira liquida os seus empréstimos atuais e cria um novo contrato de crédito com um prazo alargado. Ou seja, no fundo, estará a unir os seus créditos num só financiamento. Como consequência, esta decisão pode ajudar a conseguir uma folga financeira, o que, naturalmente, atrai muitos portugueses.
Em alguns casos, a consolidação pode até ser a resposta para evitar o incumprimento. Por isso, para saber se é a solução adequada para si, deve analisar cuidadosamente a sua situação financeira.
1. Tem vários créditos com diferentes prazos e taxas de juro?
Gerir diferentes créditos com prazos e taxas distintas pode tornar-se avassalador e levar à perda de controlo sobre as suas finanças. Se todos os meses tem de lidar com várias datas de pagamento e já não sabe exatamente quais as taxas de juro que lhe estão a ser aplicadas, então consolidar os seus créditos poderá fazer a diferença na gestão mensal.
É que vai conseguir juntar tudo numa única prestação, com apenas uma taxa de juro que, geralmente, é mais competitiva. Ou seja, além da simplificação da organização orçamental, esta opção permite também ter maior previsibilidade.
2. A prestação total mensal está a comprometer o seu orçamento?
Sentir que sobra pouco dinheiro para despesas essenciais ou poupança após o pagamento das prestações dos créditos, é um sinal de alerta. Ora, a consolidação de créditos pode reduzir significativamente o valor da prestação mensal, através do alargamento do prazo de pagamento – por exemplo, até 120 meses -, o que representa um alívio imediato no orçamento familiar.
Ainda assim, antes de tomar uma decisão, use um simulador de crédito consolidado 120 meses como a do Creditoconsolidado.pt para perceber qual poderá ser o valor da nova prestação, quanto pode realmente poupar mensalmente e qual o custo total do empréstimo.
3. Recorre a crédito para pagar outros créditos?
Esta é uma das situações mais alarmantes e que deve evitar a todo o custo. Se dá por si a atingir o limite de plafond do cartão de crédito ou começou a pedir novos empréstimos para pagar outras prestações existentes, está a entrar num ciclo de endividamento perigoso e que pode ser difícil de reverter.
A consolidação de créditos pode interromper esta espiral, já que permite reorganizar as suas dívidas e pagar uma prestação mais adaptada à sua capacidade financeira.
4. Quer recuperar estabilidade financeira e voltar a poupar?
Entre várias mensalidades de créditos é normal sentir que perdeu margem de manobra financeira e que não consegue estabelecer um plano de poupança.
A verdade é que se tem o objetivo de constituir um fundo de emergência, consolidar créditos pode ser o ponto de partida. Ao reduzir o esforço mensal com empréstimos, poderá canalizar parte do rendimento para objetivos de poupança ou investimentos, por exemplo.