No passado dia 25 de setembro, o Ministério Público no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) da Procuradoria da República de Porto Este deduziu acusação contra 10 arguidos. Os indivíduos estão imputados pela prática (a sete dos arguidos em co-autoria) de um crime de contrafação, imitação e uso ilegal de marca.
Segundo a acusação, os arguidos estiveram envolvidos no fabrico e venda de sapatilhas contrafeitas. “O esquema ilegal remonta a junho de 2022 para duas das arguidas e a março de 2018 para os restantes. O calçado era produzido e armazenado em várias fábricas, instalações industriais, pavilhões e anexos de residências em Felgueiras e num anexo a uma habitação em Guimarães”, lê-se numa nota publicada no site da Procuradoria-Geral Distrital do Porto.
Na sequência das diversas buscas realizadas, as autoridades apreenderam não só o calçado contrafeito, mas também componentes e máquinas utilizadas na sua produção. Foi ainda confiscada a quantia de €298.295,00 em numerário, produto obtido com a venda dos artigos contrafeitos. O Ministério Público requereu que este montante seja declarado perdido a favor do Estado.